Condessa De Barral: A Paixão Do Imperador

  • Autor: Mary Del Priore
  • Editor: Editora Pausa
Prueba ahora Firma sin compromiso. Cancele cuando quiera.

Sinopsis

No jogo de sedução que se estabeleceu, não era importante quem seduzia ou quem era seduzido. Não havia vencedor ou vencido, mas duas pessoas que estavam cara a cara e que aprendiam a se conhecer. Começava uma longa abordagem amorosa que reivindicava tempo, paciência e o prazer de uma sublime gradação feita de espertezas e descaminhos. Conversar era a arte de ser feliz junto. Era passear sem saber aonde levavam os caminhos. E essa era a época em que falar e escrever eram uma coisa só. Esse novo modo de vida o Imperador também queria para si. E, conversando, Luísa sabia ser maliciosa, indulgente e educativa ao mesmo tempo. Ela trazia Paris para o Rio de Janeiro. Transportava as Tulherias para São Cristóvão. Tal como descrito nos romances da primeira metade do século XIX, o encontro entre a condessa e o Imperador não foi uma paixão fulminante, e sim um reconhecimento. Cada qual iria significar para o outro um desejo profundamente arraigado. Não uma aventura. Estavam prontos a se reconhecer porque tinham sonhado com a imagem que faziam um do outro. Nessa época, o ideal precedia a realidade. Luísa e Pedro se achavam prontos para essa viagem. Nasceu entre eles, além da estima e do respeito mútuo, uma simpatia particular, uma preferência inexplicável, uma comunidade de ideias, uma semelhança de atitudes que fazia desse encontro aquele das almas gêmeas. Foi o choque de duas pessoas que simplesmente se adotaram.